Brasil perdeu várias posições com relação ao último levantamento realizado pela instituição.
Você já parou para imaginar quantas transações logísticas acontecem no mundo a cada instante? Por mais que esses acontecimentos passem despercebidos no nosso dia a dia, a logística é fundamental para o desenvolvimento global.
Por esse motivo, o Banco Mundial realiza a cada dois anos o levantamento Logistics Performance Index para avaliar o desempenho de 160 países. A avaliação dos países é feita a partir de seis critérios – alfândega, infraestrutura, remessas internacionais, competência logística, rastreamento e pontualidade. As notas dadas a cada um dos países variam de 0 a 5.
Ao analisar os dados divulgados pela instituição, é possível notar algumas coincidências. Os dez primeiros países, por exemplo, subiram e caíram de posição, mas estão no topo desde 2010. Já entre aqueles que estão na parte inferior da lista, o que todos eles têm em comum é o fato de serem países de economia pobre. Por sua vez, o Brasil perdeu muitas posições com relação ao último levantamento, saindo do 45º lugar para ocupar o 65º. Assim, nosso país ficou atrás de alguns vizinhos, como Chile, México e Argentina.
Confira abaixo como ficaram as extremidades do ranking divulgado recentemente:
Top 10
1º lugar - Alemanha: 4,12 pontos (Destaques: infraestrutura e rastreamento);
2º lugar - Holanda: 4,05 pontos (Destaques: competência logística);
3º lugar - Bélgica: 4,04 pontos (Destaques: pontualidade e remessas internacionais);
4º lugar - Reino Unido: 4,01 pontos (Destaques: rastreamento e competência logística);
5º lugar - Cingapura: 4 pontos (Destaque: infraestrutura);
6º lugar - Suécia: 3,96 pontos (Destaques: remessas internacionais);
7º lugar - Noruega: 3,96 pontos (Destaques: alfândega e competência logística);
8º lugar - Luxemburgo: 3,95 pontos (Destaques: pontualidade e remessas internacionais);
9º lugar - Estados Unidos: 3,92 pontos (Destaque: rastreamento);
10º lugar - Japão: 3,91 pontos (Destaque: infraestrutura).
Os lanterninhas da lista
151º lugar - Iêmen: 2,18 pontos (Ponto fraco: alfândega);
152º lugar - Cuba: 2,18 pontos (Ponto fraco: rastreamento);
153º lugar - Sudão: 2,16 pontos (Ponto fraco: pontualidade);
154º lugar - Djibouti: 2,15 pontos (Ponto fraco: remessas internacionais);
155º lugar - Síria: 2,09 pontos (Ponto fraco: competência logística);
156º lugar - Eritreia: 2,08 pontos (Ponto fraco: infraestrutura);
157º lugar - República do Congo: 2,08 pontos (Ponto fraco: alfândega);
158º lugar - Afeganistão: 2,07 pontos (Ponto fraco: rastreamento);
159º lugar - República Democrática do Congo: 1,88 ponto (Ponto fraco: remessas internacionais);
160º lugar - Somália: 1,77 ponto (Pontos fracos: infraestrutura, rastreamento e pontualidade).
Fonte: Megacurioso